Eu, Robô
Ensaio sobre o filme Eu, Robô, dirigido por Alex Proyas, com Will Smith, James Cromwell e Bridget Monayhan
Por Hugo Abud
Por Hugo Abud
O filme Eu, Robô de Alex Proyas tem como inspiração as histórias do russo Isaac Asimov(1920-1992) criador das três leis da robótica, a trama hollyodiana se passa na futura Chicago em 2035, os robôs ajudam os seres humanos em tarefas domésticas, e é rompida a confiança do homem sobre o autômato e as leis da robótica que regem todo o processo da tecnologia. No filme percebe-se nitidamente de como a ciência está subjugada aos moldes do capitalismo, muito bem interpretado pelo Dr Lenning que dedica-se a sua vida a empresa “U.S. Robotics” (A maior e mais rica corporação do mundo) e o poderoso Lawrence Robertson no qual detém influência política e econômica, limitando o jogo de interesses de sua empresa.
Mesmo a ciência estando ligada aos moldes do capitalismo, é posto em cheque esta evolução, a partir de uma determinada desconfiança a qual versa um crime cometido por um robô. Numa breve analogia com as 1º e 2º Revoluções Industriais, as máquinas eram criadas para facilitar a vida do homem, e aumentar a produção como conseqüência mister do capitalismo, muitos liberais acreditavam no fim do trabalho manual humano e a substituição homem-máquina, por mais futurista e visionário a igreja não acreditava num futuro promissor referente a um processo tecnológico e cientifico e por outro lado os grandes cientistas tentavam manter longe o progresso da ideologia cristã. Mesmo que os robôs mostrados no filme estejam muito mais próximos do homem facilitando sua vida doméstica o “Complexo de Frankstein” é interpretado no filme, falhando assim com as teorias de Asimov criadas em 1950, e ajudando a visão divina e cristã de poder gerar a vida e a alma. A influência da ciência mudou completamente a vida das pessoas, mas não deixou os seres humanos totalmente desprovidos de sua tradição e de seus limites étnicos e religiosos, muito bem interpretado pela avó de Spooner.
Mesmo que seja pouco provável a revolta maciça dos robôs sobre os homens, na qual chegue a ponto de haverem conflitos armados e manipulação dos andróides sobre a raça humana, vale destacar o imponente tecnológico em nossas vidas e não deixar de esquecer que máquinas auxiliadoras em tarefas domésticas são algo contemporâneo e hodierno. Não acredito no futuro tratado no filme, a máquina manipular o homem, sendo o homem a quem comanda e rege suas funcionalidades, é utópico e cabe somente a cientistas não ligados a realidade, afinal, a ciência é simuladora, pois o homem a construiu e não um objeto de lata. E também não podemos esquecer, a obra do mestre Asimov não custou US$ 105 Milhões e não teve tanto interesse econômico em sua difusão, talvez o russo lutava por ideais filosóficos retirando a visão religiosa do meio cientifico, diferente do filme de Proyas lutando por uma visão religiosa e pouco provável sobre a tecnologia.
Mesmo a ciência estando ligada aos moldes do capitalismo, é posto em cheque esta evolução, a partir de uma determinada desconfiança a qual versa um crime cometido por um robô. Numa breve analogia com as 1º e 2º Revoluções Industriais, as máquinas eram criadas para facilitar a vida do homem, e aumentar a produção como conseqüência mister do capitalismo, muitos liberais acreditavam no fim do trabalho manual humano e a substituição homem-máquina, por mais futurista e visionário a igreja não acreditava num futuro promissor referente a um processo tecnológico e cientifico e por outro lado os grandes cientistas tentavam manter longe o progresso da ideologia cristã. Mesmo que os robôs mostrados no filme estejam muito mais próximos do homem facilitando sua vida doméstica o “Complexo de Frankstein” é interpretado no filme, falhando assim com as teorias de Asimov criadas em 1950, e ajudando a visão divina e cristã de poder gerar a vida e a alma. A influência da ciência mudou completamente a vida das pessoas, mas não deixou os seres humanos totalmente desprovidos de sua tradição e de seus limites étnicos e religiosos, muito bem interpretado pela avó de Spooner.
Mesmo que seja pouco provável a revolta maciça dos robôs sobre os homens, na qual chegue a ponto de haverem conflitos armados e manipulação dos andróides sobre a raça humana, vale destacar o imponente tecnológico em nossas vidas e não deixar de esquecer que máquinas auxiliadoras em tarefas domésticas são algo contemporâneo e hodierno. Não acredito no futuro tratado no filme, a máquina manipular o homem, sendo o homem a quem comanda e rege suas funcionalidades, é utópico e cabe somente a cientistas não ligados a realidade, afinal, a ciência é simuladora, pois o homem a construiu e não um objeto de lata. E também não podemos esquecer, a obra do mestre Asimov não custou US$ 105 Milhões e não teve tanto interesse econômico em sua difusão, talvez o russo lutava por ideais filosóficos retirando a visão religiosa do meio cientifico, diferente do filme de Proyas lutando por uma visão religiosa e pouco provável sobre a tecnologia.
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