Blog do Abud

Aqui tem tudo, mas também não tem muita coisa...

Nome:
Local: Taboão-Ribeirão, SP, Brazil

Bebo, não nego, e pararei quando puder.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Google vai dominar o mundo...

A Google ainda vai dominar o mundo...escrevam o que eu tou falando...

quinta-feira, março 30, 2006

Vou começar a postar coisas da faculdade aqui...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

é

Al Qaeda queria explodir Cristo Redentor.
(Washington CNN e Reuters)
Disponível em
http://www.cnnbrasil.com.br/noticias/riodejaneiro/auth_terrorismo_brasil.html



Documentos mantidos em sigilo pela Polícia Federal do Brasil revelam que a Al Qaeda, de Osama bin Laden, ordenou a execução de um atentado no Brasil. O alvo da ação seria a estátua do Cristo Redentor, um dos símbolos mais conhecidos do Rio de Janeiro. Bin Laden destacou dois "mujahedins" para o seqüestro de um avião que seria lançado contra a "estátua-símbolo dos infiéis cristãos".


Os registros da Polícia Federal dão conta de que os dois terroristas chegaram ao Rio no domingo, 5 de setembro, às 21h47m, num vôo da Air
France. A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada,seguindo num vôo para
o Paraguai.


Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichês e dificuldade de comunicação em virtude do inglês ruim, os dois saem do aeroporto, aconselhados por funcionários da Infraero a voltar no dia seguinte, com intérprete. Os dois terroristas apanharam um táxi pirata na saída do aeroporto, sendo que o motorista percebeu que eram estrangeiros e rodou duas horas dando voltas pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. No trajeto, ele parou o carro e três cúmplices os assaltaram e espancaram.

Eles conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e pegaram carona num
caminhão que entregava gás. Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao treinamento de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel de Copacabana.


Alugaram então um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a seqüestrar logo um avião e jogá-lo bem no meio do Cristo Redentor. Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve - e ficaram três horas parados na AvenidaBrasil, altura de Manguinhos, onde seus relógios são roubados em um arrastão. Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1.

Por fim, às 15h45m chegam ao Tom Jobim para seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos trabalho. Os
controladores de vôo também pararam (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Transbrasil, mas está sem combustível.

Aeroviários e passageiros estão acantonados no saguão do aeroporto, tocando pagode e gritando slogans contra o governo.

O Batalhão de Choque da PM chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.

Os árabes são conduzidos à delegacia da Polícia Federal no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, que tiveram plantados papelotes de cocaína nos seus bolsos.

Às 18 horas, aproveitando o resgate de presos feito por um esquadrão de bandidos do Comando Vermelho, eles conseguem fugir da delegacia em meio à confusão e ao tiroteio. Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da VASP para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos.

Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.

Às 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto. Pedem sanduíches de churrasquinho com queijo de coalho e limonadas. Só na terça-feira, às 4h35m, conseguem se recuperar da intoxicação alimentar de proporções eqüinas, decorrente da ingestão de carne estragada usada nos sanduíches. Foram levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem esperado três horas para que o socorro chegasse e percorresse os hospitais da rede pública até encontrar vaga. No HMC foram atendidos por uma enfermeira feia, grossa, gorda e mal-humorada.

Debilitados, só terão alta hospitalar no domingo.
Domingo, 18h20h: os homens de Bin Laden saem do hospital e chegam perto do estádio do Maracanã. O Flamengo acabara de perder para o
Paraná Clube, por 6x0. A torcida rubro-negra confunde os terroristas com integrantes da galera adversária (que havia ido de Kombi ao Rio) e
lhes dá uma surra sem precedentes. O chefe da torcida é um tal de "Pé de Mesa", que abusa sexualmente deles.

Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo, em especial na área proctológica. Ao verem uma barraca de
venda de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida (mesmo que seja pecado, Alá que se foda!). Tomam cachaça adulterada com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto. Os médicos também diagnosticam gonorréia no setor retofuricular inchado (Pé de Mesa não perdoa!).

Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio escondidos na traseira de um caminhão de eletrodomésticos, assaltado horas depois na Serra das Araras.

Desnorteados, famintos, sem poder andar e sentar, eles são levados pela van de uma Ong ligada a direitos humanos para São Paulo. Viajam
deitados de lado. Na capital paulista, perambulam o dia todo à cata de comida.

Cansados, acabam adormecendo debaixo da marquise de uma loja no Centro.
A Polícia Federal ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado grave, depois de espancados quase até a morte por
um grupo de mata-mendigos. O porta-voz da PF declarou que, depois que os dois saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes ilegais,
em Brasília, onde permanecerão até o Ministério da Justiça autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro.

Os dois consideraram desnecessário terrorismo no Brasil e irão sugerir um convênio para realização, no Rio e São Paulo, de treinamento especializado em caos social para o pessoal da Al Qaeda.

sexta-feira, novembro 12, 2004

Chapa do DCE-USP

INSTINTO COLETIVO

Quadras e quadras e quadras "b boys" capoeiristas
Velhos sonhos, novos nomes na avenida
O folclore é hardcore, e ataca o nosso momento
Abre a roda quem tá fora e quem tá dentro participa
“Instinto Coletivo” – O Rappa
Estudamos numa universidade que se coloca para a sociedade como ilhas de exclusão espalhadas pelo estado, ao mesmo tempo que reproduz o autoritarismo, as contradições e desigualdades desta sociedade a que se fecha: competitividade e individualismo na escolha de cursos e na obtenção de diplomas; manifestações racistas, homofóbicas e machistas, presentes no cotidiano da vida universitária, são tidas como “normais”. Isso sem falar na estrutura de poder que se coloca a serviço de uma minoria iluminada, os professores titulares, na medida em que exclui a participação fundamental de estudantes, funcionários e da sociedade como um todo.
Se, por outro lado, estamos dentro da roda, queremos que ela se abra para a participação da sociedade deixada de fora: os estudantes da Universidade de São Paulo têm papel fundamental na transformação de sua estrutura e de sua função. A partir da nossa organização em torno do Movimento Estudantil (ME), assumimos a tarefa de discutir assuntos de interesse público. Não podemos nos furtar de discutir a relação que a USP estabelece com a sociedade que está fora da roda, muito menos de pensar as questões de quem está dentro.
Mas essa participação tem de seguir um princípio: se a vontade de transformação é "instintiva", a organização é coletiva. Se “pra tocar a multidão” é necessário que o som seja alto, pra dançar não podemos “fazer seleção”: nenhuma voz pode ser excluída da composição coletiva, nenhuma voz pode ser deixada de lado nesse processo.
E como pensar isso dentro do ME da USP?
Acreditamos que os Centros Acadêmicos (CAs) têm função privilegiada nessa dança. É nos CAs que se discutem as dificuldades e os problemas dos cursos e são essas pessoas que estão no dia-a-dia das contradições, das desigualdades, enxergando caminhos e pensando soluções, que têm condições de trazer mais e mais estudantes para esta roda. A integração entre os CAs é fundamental para que a dança tome conta da USP.
E, para que isso tenha conseqüência, precisamos repetidamente pensar as nossas atividades, assim como aconteceu no 8º. Congresso dos Estudantes da USP, espaço que abriu portas para novas discussões e contribuições de estudantes dos mais diversos cursos. Acreditamos que os fóruns do ME devem ser os norteadores de nossas ações, por apresentarem a possibilidade de que as mais diversas vozes sejam ouvidas.
Além disso temos outras questões postas para o próximo período: como fazer com que todos possam votar na eleição para reitor? Como enfrentar a apropriação do espaço público pelas fundações privadas? Como nos organizar para barrar a reforma universitária que o governo impõe, que vem para acentuar as desigualdades e contradições? Como integrar os estudantes do novo campus da Zona Leste? Como combater o racismo, a homofobia e o machismo? Como criar novos espaços artísticos e culturais na USP?
A essas (e muitas outras) perguntas não temos respostas nem fórmulas prontas, mas temos a certeza que só daremos conta delas a partir da organização e da formulação coletivas.
Acreditamos que a USP deva democratizar o acesso, voltar sua pesquisa para as necessidades da sociedade, garantir a permanência dos estudantes, gerida pela comunidade universitária.
Muito tem de ser melhorado e aperfeiçoado do que foi feito nesses dois últimos anos do DCE-Livre da USP. Muito tem de ser conquistado e alcançado. A irreverência e a disposição da juventude são elementos essenciais nessa dança, nessa roda. Principalmente se for organizada da maneira mais ampla e plural possível.
Como em uma ciranda, estamos dispostos a confiar na responsabilidade e disposição das outras pessoas; como em uma roda de capoeira, estamos prontos a estar no centro com a música tocada de fora. Se “o folclore é hardcore e ataca o nosso momento”, que se abra a roda e se amplie a dança.
Realmente acreditamos que o sonho da construção conjunta é possível e, mais do que isso, é necessário.
Por tudo isso, entendemos que o Diretório Central dos Estudantes-Livre da USP (DCE), entidade representativa dos estudantes da USP, tem muito a contribuir na construção dessa roda, e é com essa proposta que a chapa Instinto Coletivo se apresenta para as eleições da diretoria do DCE-Livre e da Representação Discente nos conselhos centrais da USP.
DCE-USP - Gestão Travessia

terça-feira, outubro 26, 2004

Marta e a Eleição

Olá pessoal,
estou escrevendo esta mensagem para realizar uma despedida, pois a cidade de São Paulo depois desse final de semana estará caminhando para um futuro obscuro, sem justiça social e principalmente sem valorização do cidadão, os próximos 4 anos, como tudo indica o candidato de oposição ao PT, José Serra, autor de calúnias e ofensas as quais retiram do 2ºturno o candidato Ciro Gomes da Eleição de 2002, o candidato de um partido que nunca fez aquilo que prometeu, se FHC por um lado construiu o plano real, por outro fez a sociedade brasileira migrar para uma maior desigualdade social, e é este candidato conhecido como o homem da saúde que irá governar a maior metrópole da américa latina, é para este homem que vocês darão os seus votos de confiança, retirando assim qualquer possibilidade de uma prefeita honesta, que lutou contra os barões do transporte, que construiu 21 CEUs com o dinheiro público, mesmo a cidade endividada graças aos 8 anos de Maluf-Pitta, Marta, que me perdõe a brincadeira, não só usou botox na cara, mas sim preocupou-se com a urbanização paulistana, algum de vocês foram no Mercado Municipal? Respondam-me ? Esta mulher depois de 40 anos que ninguém pôs as mãos para melhorar o Merc. Municipal ela foi competente o suficiente para deixar aquele ambiente um dos melhores lugares para levar a família e os amigos, alguém de vocês que tanto a criticam já entraram nos novos terminais de onibus? Totalmente informatizado, o bilhete único tá ai para provar para você a competência desta mulher, a seriedade com que ela trabalha para o povo mais pobre da cidade. Alguém de vocês que criticam achando que ela não fez nada já atravessou pelo túnel da rebouças? Ou já andou pelo centro da cidade? Ou já foi num Domingo na Paulista? E outras inúmeras obras como a restauração do Ibirapuera etc... Pois é senhores hipócritas que votam 45, os senhores não sabem o que fazem, acham que os próximos 4 anos de governo Serra será bom... Tente a sorte, vai vote no Serra deixe o PSDB fazer o que ele está fazendo no governo Alckimin, tratando os funcionários públicos como porcos, vai, agora vota no Serra é isso que você quer, desemprego, fome, má qualidade de vida, foi isso que o governo PSDB trouxe ao longo dos 8 anos de governo FHC e 10 anos COVAS-Alckimin como diz a velha d. rose: - Oh Deus perdoai os ignorantes eles não sabem o que dizem!
Abraços e Desculpem os erros de ortografia, etc... E caso não gostem manifesto, problema é de vocês, mas estou revoltado com essa situação...
Hugo Abud - 26/10/2004

quarta-feira, outubro 20, 2004

Adeus Marta

Adeus Marta
Adeus reveillon na Paulista.
Adeus aniversário de São Paulo.
Adeus Parada Gay.
Adeus sossego dos gays que voltarão a ser mortos, 3 ou 4 porsemana.
Adeus bilhete único.
Adeus passa-rápidos, aquela linha reta rumo direto ao horizonte.
Adeus CEUS iluminados.
Adeus crianças nadando nas piscinas.
Adeus baile de hip-hop.
Adeus pistas de skate.
Adeus uniformes coloridos, adeus alegria escancarada, adeuscambalhota.
É preciso ser austero, é preciso ser sombrio, precisamos de remédio.
Adeus Oficina Boracéia. Adeus canil pros cachorrinhos, capelinhapra rezar, adeus Páteo do Colégio, adeus azul colonial, adeus GaleriaOlido, adeus AURORA, adeus praças e jardins bem cuidadas.
Adeus Mercado Municipal, adeus restaurantes do mezanino, adeusmezanino, adeus café concerto.
Adeus Vale do Anhangabaú, TeatroMunicipal.
Adeus prefeitos do mundo inteiro, que nunca mais virão aqui.
Adeus ônibus novos, adeus aos que têm ar condicionado,
AdeusMarta.
Adeus sub-prefeituras, adeus projetos culturais, adeus psicodramado Centro Cultural, adeus cinemas do CEU, Adeus teatro no CEU,adeus caderno e lápis, uva e batata frita.
Adeus felicidade anunciada.
Adeus coleta de lixo de porta em porta nas favelas.
Adeus Favela doGATO, adeus madrugada.
Adeus big-bands do CEU, adeus projeto de fomento ao teatro, adeusescritor nas bibliotecas,adeus pitbuls com focinheiras, adeusavenidas de asfalto parecendo um tapete, como disse um motorista deônibus de Itaquera.
Adeus crianças indo de ônibus para as aulas.Andar 3 quilômetros pra ir pra escola faz bem pra elas.
E viva o esparadrapo e a aspirina, a que o nosso desejo ficoureduzido.
É tudo de que precisamos.
O resto é pirotecnia eleitoral.
Dizem que a gente só dá valor pras coisas, quando perde e nósprecisamos sofrer mais um pouco.
Precisamos acreditar que a vida é assim mesmo.
Que as coisas não têm solução.
Que pobre é pobre, desde o início dos tempos.
Que pobre e criança não têm querer.
Precisamos tanto de esparadrapo e aspirina, que qualquer coisaamais, vai nos prejudicar.
Precisamos daquela coisa redondinha e branquinha, que vai curarnossas dores interiores, que vai nos tirar do enfado de viver uma vidamal vivida, que vai nos fazer esquecer que já não amamos osmaridos, que já nem temos mais ouvidos pra ouvir Chico Buarquedizer que, naquela noite ele chegou tão diferente do jeito quecostumava chegar.
Precisamos esquecer a dor, Marta Suplicy, de não saber mais amar.
Precisamos de aspirina.
É isso que o Serra vai nos dar.

Sylvia Manzano

terça-feira, outubro 05, 2004

Carta aberta a população de Taboão da Serra

Saudações companheiros, é com muito orgulho que cumprimento a todos eleitores do município de Taboão da Serra, que em sua maioria no dia 3 de outubro votaram, realizando assim o show da democracia.
Taboão está entrando numa nova fase, uma nova era responsável pela determinação e justiça realizada pelos seus munícipes. Pela primeira vez na história de Taboão da Serra o Partido dos Trabalhadores (PT) está no poder, demonstrando a satisfação da população os quais forneceram um voto de confiança e também um voto de esperança e de mudança como ocorrera em 2002 nas eleições presidenciais. Com o PT no poder novas fronteiras serão abertas para Taboão, desde na forma e organização do poder municipal até a valores morais e políticos exercidos pelos companheiros que farão parte da equipe de governo, pois um partido oriundo da luta dos trabalhadores modifica totalmente a estrutura ideológica populacional e governamental.
Dr. Evilásio, eleito prefeito, deverá sim como representante-mor da população, apresentar diante dos seus futuros quatro anos o que realmente a população quer, afirmando assim o compromisso e o papel social o qual o político deve exercer perante a sociedade, assim como fora exercido, durante oito anos, pelo atual prefeito Fernando Fernandes, cujo foi reeleito em 2000 com cerca de 70% de apoio da população, e se Arlete Silva não foi eleita, mostra que 58% dos eleitores não estavam satisfeitos com o governo atual. Não estou aqui criando um embate político contudo não podemos deixar de ressaltar que passado os oito anos de governo, a cidade deu um salto de crescimento, mas a população nos últimos dois anos viu que a cidade poderia crescer muito mais nas mãos de uma nova administração, aferida pelo então futuro prefeito Dr. Evilásio – A posse do novo prefeito será no dia 1 de Janeiro de 2005 - A democracia é assim, o povo não quer e assim que seja, “vox populi, vox dei”, a população unida é capaz de mover massas, a Revolução Russa de 1917 mostra-nos a união populacional, a Revolução Francesa de 1789, de caráter burguês teve seu apogeu quando teve o apoio da massa populacional camponesa, como afirma Barrington Moore Jr em sua obra “As Origens Socias da Ditadura e da Democracia” o autor afirma: “Os sans-culottes fizeram a Revolução burguesa; os camponeses determinaram até que ponto ela podia chegar.”
Educação e saúde como privilégio para um povo é mister numa sociedade tão pobre e pouco politizada como a taboanense, nós eleitores e a população em geral, devemos assumir um compromisso de trabalhar juntos com a futura e nova prefeitura pelo fim da desigualdade social presente nesta cidade, acabando com as segregações existentes entre ricos e pobres, representado pelos bairros nobres de nossa cidade, fornecendo o acesso a todos aos serviços públicos municipais. Por uma cidade mais justa e igualitária, na qual todos vivam tranqüilamente e possam assim crescer e constituir a sua vida nesta cidade, é um compromisso que todos devem assinar e cobrar dos futuros dirigentes desta cidade.

Hugo Abud, é graduando pela Universidade de São Paulo (USP) campus de Ribeirão Preto, interior de São Paulo

Eleições 2004 – Novos Desafios

Antes de ressaltar o que realmente aconteceu nesta Eleições 2004, é mister discorrer o perfil do eleitorado e dos candidatos, segundo o TSE irão votar 119.821.569 eleitores, espalhados em 5.562 cidades as quais concorrem para o cargo de prefeito 15.781 candidatos de diferentes partidos, já na vereança 346.373 disputam as 51.802 vagas nas câmaras municipais, e nesta eleição, a mais informatizada, recebe 406.000 urnas eletrônicas, totalizando 100% dos votos através deste sistema que é totalmente brasileiro. O “Show da Democracia”, como as grandes formadoras de notícias dizem, e seus resultados ocorridos nesta histórica data de três de outubro, demonstra que mesmo com todos os progressos realizados ainda falta muito para uma verdadeira democracia que seja invejável perante ao mundo.
Democracia neste país é vista da seguinte forma: qualquer candidato, desde analfabetos até prostituta (capital cearense- Deborah Soft), realizam suas campanhas e em sua maioria, mesmo não capazes de governar assumem um cargo público, vivendo as custas da máquina do governo. É esta a nossa democracia? Democracia, caros eleitores, não é feita através do voto obrigatório, democracia não é feita através do que vemos na televisão, candidatos de pequenos partidos tendo 30 segundos para transmitir seu plano de governo, democracia, fiéis eleitores, não é feita através de gastos milionários em campanhas políticas com gigantescas propagandas nas ruas sujando as cidades e comprando votos da população com produtos banais.
A prova do que estou falando está estampada na sua cara. Você eleitor deve ter visto ao longo desta campanha diferentes candidatos como, por exemplo, a prostituta, aqui citada, Deborah Soft do PTN em Fortaleza, foi uma prova, eleita em oitavo lugar com a impressionante votação de 11.590 votos, está ai em sua frente uma prova fundamental de que os futuros políticos não lutaram por uma sociedade mais justa, sendo esta sua função, mas sim para viver as custas do governo, um emprego como qualquer outro. Poderia citar outros exemplos, mas limitarei somente a esta candidata, caso queiras conhecer outros “menestréis” da política nacional aguarde meu artigo sobre o Discurso Autoritário: A política como humor.
Ora deixas de ser hipócrita e olhe para tudo o que acontece ao seu redor, irás ficar de olhos fechado até quando? É por culpa sua que o Brasil é o país que é. Você não luta, você não cobra dos políticos eleitos por ti e depois chega as eleições todo mundo critica afirmando tudo ser igual e que nada irá mudar. A culpa é sua. E a democracia neste país nunca existiu, ou você ainda acredita na utopia política imposta desta nação?

Hugo Abud