Blog do Abud

Aqui tem tudo, mas também não tem muita coisa...

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Local: Taboão-Ribeirão, SP, Brazil

Bebo, não nego, e pararei quando puder.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Desejo

Queria ver com teus olhos,
assim saberia o que gostas de ver,
Queria saber suas vontades, e assim poder satisfazê-las,

Queria sonhar teus sonhos,
e assim junto contigo torná-los realidade,
Queria saber o que te faz feliz,
e assim lhe tornar a mulher mais feliz do mundo.

Queria eu enfim,
ser uma célula em teu sangue,
assim com certeza
em algum instante estaria em teu coração!

“Adaptado por mim, Hugo Abud, mas o autor é desconhecido”

segunda-feira, setembro 27, 2004

Votar é uma questão de honra para os cidadãos Russos.
No Brasil, tão quanto na África o voto é tratado de maneira banal, que nenhum resultado aos seus eleitores o trarão. A conciliação e a aprendizagem política é uma das conquistas que nós brasileiros, filhos de uma pátria-colônia deveríamos rever. Lutar por melhorias em seu ambiente de vivência, é um dos exemplos de política mais claro que pode-se ter, numa sociedade plutocrática como a nossa.
Querer ônibus decentes, conserto de um buraco, vazamento de água em sua rua, assim como fim das corrupções em seu Estado autárquico é exemplo de política, um exemplo que está em decadência na sociedade brasileira.
A vontade e a persistência de um sonho econômico consigo ou para com os que o rodeiam, é a política conservadora de praticas particulares, algo que somente é útil ou necessário a si e aos que rodeiam, jamais pensarás como um todo.
Fazer com que um país cresça no âmbito social, político e econômico é uma conquista que todos os civis deviam praticar, contudo esta pratica não é exercida por muitos. Esta conquista deveria ser praticada na infância e adolescência de cada um, afinal, temos que aprender desde pequenos a torcer por um país melhor ou por uma sociedade mais justa politicamente.
Nós brasileiros vivemos num eterno consumismo ianque, vós civis, deveis aprender com o orgulho social e político russo, sentindo as dores de cada um, e lutando por mais justiça em seu país, e por seus irmãos brasileiros, deixando de lado seu egocentrismo histórico, reflexo de uma evolução particular, tão paupérrima quanto a classe consumidora, a qual abandona o sentimento social, de igualdade política, para todos!

Hugo Abud

Celeuma vital

“To be or not to be, that is the question”

Porque escrever?
Para que a veracidade?
vos libertar
vos livrar,
mas sei que não mereces...
Sei o quanto das injurias da vida,
sei o quanto me queres desdém
[...]
Poesia é dor, dor anarquista
minha liberdade
cansei,
prefiro a utopia da vida,
do que a dor da realidade.

És tão roto, minguado
não vês o infortúnio da aura
não vês o egoísmo, inveja
a vida não lhe vale um mártir

talvez a formação
a máscara, o esconderijo
valha-lhe muito mais.

O meu fardo,
minha dor,
é vossa alegria
[...]
Oh...
Me diria Maquiavel:
dar-me-ei a soberania!
a minha? Cedas vós ao soberano
[...s...s...]
Usurpa, sucumbe, ostenta-se,
os males: chistes de vossa vida!

Tira-me a bonança clepsidra.
Mostra-lhe aos categóricos;
Fita-lhes o fim
que os afundam
em futilidade

estabilidade, nunca mais...
acabou-se...
Mostre ao mundo.
Jure a ti mesmo
vossa mudança

Liberte-se [...s...]
De “tua” ânsia duvidosa.

Hugo Abud

segunda-feira, setembro 13, 2004

Eu, Robô

Ensaio sobre o filme Eu, Robô, dirigido por Alex Proyas, com Will Smith, James Cromwell e Bridget Monayhan

Por Hugo Abud
O filme Eu, Robô de Alex Proyas tem como inspiração as histórias do russo Isaac Asimov(1920-1992) criador das três leis da robótica, a trama hollyodiana se passa na futura Chicago em 2035, os robôs ajudam os seres humanos em tarefas domésticas, e é rompida a confiança do homem sobre o autômato e as leis da robótica que regem todo o processo da tecnologia. No filme percebe-se nitidamente de como a ciência está subjugada aos moldes do capitalismo, muito bem interpretado pelo Dr Lenning que dedica-se a sua vida a empresa “U.S. Robotics” (A maior e mais rica corporação do mundo) e o poderoso Lawrence Robertson no qual detém influência política e econômica, limitando o jogo de interesses de sua empresa.
Mesmo a ciência estando ligada aos moldes do capitalismo, é posto em cheque esta evolução, a partir de uma determinada desconfiança a qual versa um crime cometido por um robô. Numa breve analogia com as 1º e 2º Revoluções Industriais, as máquinas eram criadas para facilitar a vida do homem, e aumentar a produção como conseqüência mister do capitalismo, muitos liberais acreditavam no fim do trabalho manual humano e a substituição homem-máquina, por mais futurista e visionário a igreja não acreditava num futuro promissor referente a um processo tecnológico e cientifico e por outro lado os grandes cientistas tentavam manter longe o progresso da ideologia cristã. Mesmo que os robôs mostrados no filme estejam muito mais próximos do homem facilitando sua vida doméstica o “Complexo de Frankstein” é interpretado no filme, falhando assim com as teorias de Asimov criadas em 1950, e ajudando a visão divina e cristã de poder gerar a vida e a alma. A influência da ciência mudou completamente a vida das pessoas, mas não deixou os seres humanos totalmente desprovidos de sua tradição e de seus limites étnicos e religiosos, muito bem interpretado pela avó de Spooner.
Mesmo que seja pouco provável a revolta maciça dos robôs sobre os homens, na qual chegue a ponto de haverem conflitos armados e manipulação dos andróides sobre a raça humana, vale destacar o imponente tecnológico em nossas vidas e não deixar de esquecer que máquinas auxiliadoras em tarefas domésticas são algo contemporâneo e hodierno. Não acredito no futuro tratado no filme, a máquina manipular o homem, sendo o homem a quem comanda e rege suas funcionalidades, é utópico e cabe somente a cientistas não ligados a realidade, afinal, a ciência é simuladora, pois o homem a construiu e não um objeto de lata. E também não podemos esquecer, a obra do mestre Asimov não custou US$ 105 Milhões e não teve tanto interesse econômico em sua difusão, talvez o russo lutava por ideais filosóficos retirando a visão religiosa do meio cientifico, diferente do filme de Proyas lutando por uma visão religiosa e pouco provável sobre a tecnologia.

quinta-feira, setembro 09, 2004

Brasil e o 11 de Setembro

Brasil e o 11 de setembro


Brasileiros e Brasileiras do meu Brasil, estamos em setembro, época de perguntar aos amigos se “setembro chove”, será que chove? Vai chover! Contudo porém mas, é época do ilustre e digníssimo sete de setembro, dia da independência do Brasil, depois claro de empatar com a Alemanha... o que falar sobre o sete de setembro? Ver um monte de brasileiro com a bandeira na mão e errando o hino nacional, ora amigo, deixe de ser hipócrita. Calma, eu sei, você deve estar pensando, este árabe terrorista, o que ele quer dizer... Leitor, você ficou horrorizado com o acontecimento na escola russa, no qual morreram mais de 300 pessoas, inclusive crianças inocentes e com um futuro prospero pela frente, é eu também fiquei revoltado. Agora, vem o feriado de sete de setembro, uma independência que realmente nunca aconteceu, até hoje somos dependentes, ou você se orgulha da história deste país, desculpe, eu não, história esta que foi muito bem tratada no seriado Quinto dos Infernos, a família real era um bando de palhaços imundos. O pior brasileiros, são os desfiles deste feriado, vocês ficam horrorizados com a guerra num ficam? Então porque “katso” vocês se emocionam com o desfile do exército e da polícia militar? A sua mente, caro leitor é pra guerra, é a favor do genocídio, o grande culpado da guerra é você, é você que gosta de ver sangue, é você que assiste o Datena, e é você que falsamente comove-se em prol da ajuda humanitária, por mais paradoxal que sejas.
Sem deixar de ressaltar, claro, a comemoração dos 3 anos dos ataques as Torres Gêmeas, que beleza, que maravilha... você entra no ORKUT tem até comunidade em prol ao Bin Laden, ta vendo como eu também sou hipócrita, brincadeiras a parte, o nosso amigo e “brimo” Bin Laden é um terrorista que merece ser punido a sua altura, ele assassinou pessoas inocentes, mas vem outras questões a serem levantadas, será que realmente quem atacou os EUA foi realmente o Bin Laden? Não há lista de mortos no ataque ao pentágono, e suspeita-se que não foi uma aeronave, e sim um míssil, não sou eu que estou afirmando, e sim os jornalistas de plantão... Já se passaram 3 anos e o terrorismo continua, o medo está a solta e o ocidental continua paciente, até quando... Hoje os ocidentais saem na rua e tem medo de atentados, carro-bomba, avião-bomba, cachorro-bomba e bomba de chocolate, e quem ganha com isso são os brasileiros, afinal, vivemos em paz, será?
Hugo Abud

segunda-feira, setembro 06, 2004

Primeira Vez

Olha o primeiro post aqui nesse Blog maledeto! Eu não sei como funciona esses trem direito, mas saibam que ao longo do tempo vai melhorar... Ae talvez eu paro de falar besteiras e posto algo realmente aproveitável...

Abud